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USO DE TECNOLOGIAS POR CRIANÇAS

Vivemos numa sociedade pautada cada vez mais pelos avanços tecnológicos inseridos na nossa rotina através de acessórios e programas que têm a finalidade de facilitar as mais variadas ações cotidianas. As tecnologias se tornaram fundamentais, e é cada vez mais comum presenciarmos nos mais diferentes contextos pessoas de todas as faixas etárias, inclusive bebês, envolvidas com aparatos tecnológicos, sejam celulares, tablets, computadores ou televisões. Tanto a falta de segurança que limita nossa liberdade como a ausência de tempo pelas múltiplas demandas, como trabalho e atribuições domésticas, são fatores envolvidos na nova dinâmica familiar que contribuem para que as crianças tenham uma infância restrita somente ao uso de objetos tecnológicos. O novo jeito de ser criança está extremamente ligado às tecnologias.

Porém essa inserção cada vez mais precoce no mundo tecnológico exerce certa influência no desenvolvimento físico, mental e social da criança. As crianças aprendem rapidamente e muito cedo a serem “dependentes” dos objetos tecnológicos e sentem-se atraídas por programações altamente estimulantes, dedicando a estes considerável parte do seu tempo.

As tecnologias são ferramentas que podem auxiliar em diversas questões do desenvolvimento infantil, principalmente no desenvolvimento pedagógico. Mas há também pontos importantes que carecem de atenção e manejo adequado. A superexposição de crianças a celulares, internet e televisão está relacionada a ocorrência de diversos comportamentos inadequados, bem como nas dificuldades em lidar com sentimentos e dificuldades no desenvolvimento de habilidades sociais, sedentarismo, privação de sono e risco de dependência por tecnologia.

Os pais ou responsáveis, e também a escola, devem estar atentos e serem mediadores da relação criança-tecnologias. Lembrem-se, para que as vantagens do uso de tecnologias sejam aproveitadas é necessário que os adultos direcionem as crianças, compreendendo a função educativa e recreativa da tecnologia para estimulá-las a assumirem responsabilidades no manuseio dos aparelhos eletrônicos.

Numa rotina cada vez mais acelerada, talvez pareça difícil encontrar equilíbrio entre o estilo de vida atual – cada vez mais marcado pelo uso de novas tecnologias – e o controle do uso de mídias eletrônicas, porém é necessário que sejam estabelecidas regras,  identificados os objetivos do uso de dada tecnologia e que se tenha um acompanhamento contínuo para que os pequenos não acabem exagerando na hora de usar os dispositivos eletrônicos.

Investir em atividades familiares, brincadeiras lúdicas, prática de esportes, atividades culturais e incentivar o diálogo são algumas das formas que podem ajudar os pequenos a não se tornarem dependentes da tecnologia.

Por Cleidilane Costa – Psicóloga que integra nossa equipe de profissionais, graduada pela Universidade Lasalle, cursa Formação em Análise Comportamental Clínica pelo Instituto Brasiliense de Análise do Comportamento (IBAC) e tem Pós-Graduação em Intervenção ABA (Applied Behavior Analisys) para Autismo e Deficiência Intelectual pela Universidade Cândido Mendes.

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